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domingo, 12 de dezembro de 2010

5a. Semana - Educação e Construção de Valores

 PODEM A ÉTICA E A CIDADANIA SER ENSINADAS?
Prof. José Sérgio Carvalho
A formação ética  é uma preocupação bem antiga
A ética é um problema a ser formada, segundo Aristóteles.
A preocupação da vinculação entre educação e formação ética sempre fez parte do discurso escolar vinda de  uma  tradição filosófica  que discute o problema da formação escolar.
Tida como  um problema de alta relevância pública na Grécia antiga, quando a sociedade grega começa a se democratizar, a questão da formação de todos para a cidadania começa a ser pensada.
Sócrates indagava: Se a formação ética é essencial, quem poderia formar? Quem poderá ser mestre?
Protágoras levanta o ponto que a ética não pode ser ministrada como uma disciplina. Todo o entorno escolar contribui pra a formação ética. As práticas escolares e os conteúdos da escola contribuem para a formação, não só pelo que é dito pelos professores, mas sim pela forma como ele conduz e age com os alunos.

Para Aristóteles nós ensinamos pela atitude, e exige do professor que demonstre as virtudes em suas ações que devem ter por base o respeito e a igualdade.


Profa. Flávia Schieling

Paz
Gabriel O Pensador
Aqui se planta, aqui se colhe, mas pra flor nascer é
preciso que se molhe
É preciso que se regue pra nascer a flor da paz
É preciso que se entregue com amor e muito mais.
É preciso muita coisa, e que muita coisa mude
Muita força de vontade e atitude
Pra poder colher a paz tem que correr atrás. E tem que
ser ligeiro!
Pra poder colher a fruta é preciso ir à luta. E tem
que ser guerreiro!

Refrão:
Pela paz a gente canta, a gente berra.
Pela paz eu faço mais. Eu faço guerra.

Eu vou a luta, eu vou armado de coragem e consciência
Amor e esperança
A injustiça é a pior das violências
Eu quero paz, eu quero mudança.

Dignidade pra todo cidadão
Mais respeito, menos discriminação
Desigualdade, não. Impunidade, não
Não me acostumo com essa acomodação.

Eu me incomodo e não consigo ser assim, por que eu
preciso da paz
Mas a paz também precisa de mim.
A paz precisa de nós. Da nossa luta, da nossa voz.

Paz, aonde tu estás? Aonde você vive? Aonde você jaz?
Onde você mora? Onde te encontramos?
Onde você chora? Onde nós estamos?
Onde te eterramos? Que lar você habita?
Onde nós erramos? Volta, ressucita.

Será que a paz morreu, será que a paz tá morta?
Será que não ouvimos quando a paz bateu na porta?
A paz que não tem vaga, na porta da escola
A paz vendendo bala, a paz pedindo esmola
A paz cheirando cola, virando adolescência
Atrás de uma pistola virando violência.

Será que a paz existe, será que a paz é triste?
Será que a paz se cansa da miséria e desiste?
A paz que não tem vez, a paz que não trabalha
A paz fazendo bico, ganhando uma migalha
No fio da navalha, dormindo no jornal
Atrás de ma metralha virando marginal

Refrão:
Pela paz a gente canta, a gente berra.
Pela paz eu faço mais. Eu faço guerra.

Será que a paz ataca, será que a paz tá fraca?
Será que a paz quer mais do que viver numa barraca?
A paz que não tem terra, a paz que não tem nada
A paz que só se ferra, a paz desesperada
A paz que é massacrada lutando por justiça
Atrás de uma enxada, virando terrorista

Será que a paz assusta, será que a paz é justa?
Será que a paz tem preço? Quanto é que o preço custa?
A paz que não tem raça nem boa aparência
A paz não vem de graça, a paz é consequência
A paz que a gente faz, sem peso e sem medida
Atrás dessa fumaça, paz virando vida.
A paz que não tem prazo, a paz que pede urgência
Não vai ser por acaso. A paz é consequência
Não é coincidência nem coisa parecida
A paz a gente faz, feito um prato de comida.

Refrão:
Pela paz a gente canta, a gente berra.
Pela paz eu faço mais. Eu faço guerra.

Eu vou a luta, eu vou armado de coragem e consciência
Amor e esperança
A injustiça é a pior das violências
Eu quero paz, eu quero mudança.

A violência não é só dos traficantes
A covardia não é só dos policiais
A violência também é dos governantes
Dos homens importantes
Não sei quem mata mais

Como é que a gente faz
Pra medir a violência na emergência dos hospitais?
A dor e o sofrimento
Os filhos qe não nascem, os pais que morrem sem
atendimanto?

Qual é a gravidade
Do roubo milionário praticado por alguma autoridade
Que tem imunidade, que compra a liberdade?
Enquanto o cidadão honesto vive atrás das grades
Com medo de um asalto à mão armada
Pagando imposto alto e não recebendo nada

Qual é o grau do perigo
Da falta de escola e de emprego, de prisão e de
abrigo?
Qual é o pior inimigo
Os pais da corrupção ou os filhos do mendigo?
Quem é o grande culpado
O ladrão, que tem cem anos de perdão, ou você, que
vota errado?

Refrão:
Pela paz a gente canta, a gente berra.
Pela paz eu faço mais. Eu faço guerra.



http://www.vagalume.com.br/gabriel-pensador/paz.html#ixzz17xsTCHEi 

VIOLÊNCIA E EDUCAÇÃO

A violência nos emudece, vem para quebrar os discursos, não é fácil fala.

“Se puderes olhar vê, se puderes ver, repara” (SARAMAGO, José - Livro:Ensaio sobre a cegueira)
Que haja um esforço para olhar, ver, reparar, sanar, reparar alguma situação, por mais difícil que pareça lidar com este assunto!
Primeiro  grande desafio para as escolas e para a sociedade é falar a violência.
É possível fazer algo com relação a isto através de um trabalho de diagnóstico, e ver possibilidades de ações sobre essa problemática.
O que nos compete?
Diante de várias queixas, indagar o que de fato acontece.
Entender o que compete à escola, o que é possível fazer, é importante para tentar amenizar tal situação. Tomando o cuidado de não sobrecarregar a escola quanto à solução para todos os problemas, e que na verdade são de ordens sociais.
Quando se começa a se questionar quais são as violências que estão acontecendo na escola, nota-se a violência  que passa para dentro da escola. É possível estabelecer algumas conexões com a comunidade, a partir de alguns projetos e que tornem a escola mais protegida.

Existe também a violência que ocorre na família e que chega à escola. Tentar entender a criança e o que esta acontecendo com ela, e buscar algumas medidas para melhorar a situação, como a conexão com um posto de saúde, para que acompanhe essa família, entrar em contato com o conselho tutelar, enfim, buscar mecanismos que possibilitem mudanças na situação inicial.

Há também uma violência que pode ser produzida na instituição escolar. Os alunos, por exemplo, não conseguem aprender e passam de ano, e isso é uma violência, pois é desigual a sua competitividade externa da escola.

A escola pode procurar entender o tipo de violência, com quem, contra quem, em que lugar, ela acontece. Olhar ver o que está acontecendo e orientar ações para se estabelecer conexões importantes para se trabalhar em prol de uma comunidade mais pacífica e respeitosa.

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