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domingo, 12 de dezembro de 2010

5a. Semana - Saúde na Escola


VIOLÊNCIA NA ESCOLA
Prof Li Li Min

A adolescência é um momento crítico da vida do ser humano, no qual ocorrem intensas mudanças biológicas, cognitivas, emocionais e sociais, e se decide padrões de comportamento. É um período de grande vulnerabilidade e risco.

As possíveis trajetórias dos adolescentes estão intimamente ligadas com as vivencias e aprendizados ocorridos na infância.
Os problemas psicológicos e comportamentais na adolescência são classificados em três tipos:
·         Abuso de substancias
·         Problemas de internalização: manifestado por meio de perturbações emocionais e cognitivas como a depressão e ansiedade.
·         Problemas de externalização: manifestado por meio de problemas comportamentais ou de atuação sendo o problema mais comum o comportamento delinqüente.
O distúrbio de conduta é um transtorno caracterizado por um padrão de comportamento anti-social repetitivo e persistente em crianças e adolescentes. Às vezes classificado como psico-social, ou como psicopatológico. Isso inclui desde desobediências, birras, brigas até casos mais graves de destrutibilidade, mentira e roubo. É o problema mental mais comum na infância e adolescência.

A agressão física na infância é um problema de saúde pública. As crianças agressivas têm uma grande tendência de ser adolescentes e adultos agressivos. A agressão física é um precursor de problemas mentais na vítima e também no agressor.
AGRESSÃO ENTRE CRIANÇAS
Existem fatores de riscos para distúrbios de conduta e delinqüência que podem ser qualificados como:
ü  Fatores individuais,
ü  Fatores contextuais  
ü  Fatores de risco de forma cumulativa (resultando em sofrimento físico e emocional)
A pobreza por si só não é um fator direto.
As condutas violentas podem gerar uma conduta criminal.
CRIANÇA VIOLENTA ADULTO VIOLENTO

Na escola existem fatores que contribuem para a violência, tais como:
·         Baixa performance escolar
·         Atitudes anteriores inadequadas
·         Baixa auto - estima
·         Muitas mudanças na escola
·         População escolar com alto índice de uso de drogas.
Resgatar estas crianças e valorizar o potencial de cada uma delas é o desafio da escola hoje.

Castigo Não

Toquinho

Composição: Toquinho / Elifas Andreatto
Um dia você crescerá,
Será gente grande também.
Depois você vai namorar,
Gostar muito, muito de alguém.
E quando você se casar
Virá com certeza um neném.

Não deixe nunca
Seu filho sozinho,
Sem proteção.
Castigos não fazem
Ninguém mais bonzinho,
Não fazem, não.

Não levante a voz
Nem levante a mão.
Não bata, não xingue
Nem dê beliscão.
Não trate as crianças
Como bem entender.
Gritos não vão resolver.

Criança que apanha
Não aprende a lição.
Com jeito ela vai aprender

BULLYING
Profa Paula Fernandes

TODOS CONTRA:


TODOS A FAVOR:


O bullying é um fenômeno muito comum nos dias de hoje. É um comportamento agressivo entre os estudantes. São agressões físicas, verbal ou moral, que ocorrem repetidas vezes, sem motivação evidente e é realizada por vários estudantes contra um outro, estabelecendo uma relação desigual de poder.

O bullying é comum no mundo todo. Os agressores são estudantes com comportamentos hostis, que se consideram melhores que os outros. Acreditam na impunidade de seus atos dentro da escola, e geralmente já foram vítimas de bullying. Muitas vezes são de famílias desestruturadas, pais opressores, violentos e agressivos. Podem ter comorbidades, como transtorno de conduta, TDAH.
Os alvos de bullying são os alunos tímidos, quietos, inseguros, com poucas habilidades sociais, poucos amigos, sem capacidade para reagir aos atos de agressividade. São fisicamente mais frágeis. Podem ser alunos novos, vindos de outras escolas, de religiões diferentes ou raças diferentes das do agressor.
As testemunhas dos atos de bullying são alvos indiretos do bullying, que não reagem, pois tem medo de ser a próxima vítima.
Os agredidos não buscam ajuda, pois acreditam na impunidade do agressor.
Atualmente existe o cyberbullying, que acontecem nas salas de bate papo virtual, e-mail, página de internet. Os alvos são expostos por textos, imagens e vídeos. Em alguns casos existe a criação de uma comunidade para difamar a vítima. Na maioria das vezes o cyberbullying acompanha o bullying. Causando o mesmo sofrimento na vítima
O bullying causa um grande sofrimento, afetando o desenvolvimento social, emocional e no desempenho acadêmico.
As vítimas acabam apresentando baixa autoestima, queda no rendimento escolar, resistência em ir para a escola, troca freqüente de escola, abandono dos estudos por um tempo.
É comum as vítimas apresentarem episódios depressivos, pânico e fobia escolar.
Na escola os agressores podem apelidar, ameaçar, agredir, hostilizar, ofender, humilhar, discriminar, excluir, isolar, intimidar, perseguir, assediar, furtar e até quebrar objetos pessoais.
Diante deste contexto o professor precisa identificar precocemente. A informação e conscientização são meios eficazes.
Os casos mais graves devem ser encaminhados para médicos e/ou psicólogos.
A escola precisa ter programas anti-bullying, com orientações a pais, professores e alunos. Elaborar estratégias para lidar com o problema e medidas de controle de comportamento, pois o ambiente escolar precisa ser agradável, seguro e acolhedor.
O  professor precisa promover debates, discussões sobre o tema, palestras aos pais alunos, estimulando a informação e conhecimento sobre este comportamento.  Enfim, pregar que a pratica de bullying não seja tolerada, estimule a denuncia e forneça auxílio aos alvos, aos agressores e as testemunhas.
O professor tem um papel de extrema importância para ajudar a diminuir a prática de bullying em sala de aula.

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