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terça-feira, 10 de maio de 2011

7a. SEMANA - EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: AVANÇOS E DESAFIOS

O PROFESSOR NÃO PODE ESTAR SÓ: O ESPAÇO INTERDISCIPLINAR
Profa. Claudia
Prof. Faculdade Ribeirão Preto


 
PROCESSO COMPLEXO:
Matriz sócio histórica (protagonistas principais)
FAMÍLIA
ESCOLA
SAÚDE

Outros participantes importantes  do processo:
Demais crianças da sala, outras famílias, outros profissionais da escola, profissionais de saúde, entre outros.

Famílias buscam  a aceitação, o acolhimento do aluno com novos contextos, para que possam de fato usufruir plenamente do ambiente escolar, além da dúvida se a escola está preparada como um todo para receber a criança com NEE.
Desafios da aprendizagem e socialização

Outras famílias tem receio com relação à agressividade, imitação, que possam “perder” a aprendizagem (o professor vai colocar os “normais” em segundo plano)
Mas para algumas famílias tal situação é vista como princípio de valor ético e solidário, apoiando assim o processo de inclusão.

Professores:
Está preparado? Se sente preparado? Já se passaram mais de 1 década e nem todos se sentem preparados.
Como garantir a aprendizagem? Qual o papel real do docente? Socializá-lo somente?
Como lidar com as diferenças perante a diversidade, heterogeneidade, homogeneidade, as atividades, regras e rotinas são sempre as mesmas a todos, mesmo aos que não possuem NEE?
Como compreender e obter o domínio de disciplina e regras diante de novos contextos

Crianças com NEE
Observar e ouví-la de fato, interesses, possibilidades, capacidades, habilidades para então direcionar estratégias educacionais sem o pré conceito

Demais crianças do grupo
Como ficarão os outros? Serão deixadas de lado?
O que se aprende sobre a criança em questão, uma vez que se está aberto à novidades, poderá ser convertido a todos.
A imitação é natural, uma vez que querem entendê-lo como igual, se socializar.

A escola como um todo
O processo de inclusão não é responsabilidade única e exclusiva do professor que recebe uma criança com NEE, mas da escola como um todo considerando propostas e projetos de reflexão, planejamento, avaliação, sob a perspectiva em novas possibilidades.
Dúvidas e perguntas podem não ter respostas imediatas, mas criar a dúvida e diante da auto avaliação a resposta poderá vir naturalmente.
Troca de experiências entre professores e outros profissionais, não necessariamente da área educacional, mas todos os envolvidos no cotidiano escolar

Profissional da saúde
Compreensão e conhecimento contribuindo com o professor para novas estratégias


O PROFESSOR NÃO PODE ESTAR SÓ: O ESPAÇO INTERDISCIPLINAR
Jaqueline Cristina Crempe
CINDEDI

Constituição Federal 1988
Mesmo que a educação inclusiva seja obrigatória, o professor muitas vezes não consegue cumprir seu papel de forma satisfatória, por estar só!

O professor se sente frustrado e o aluno se sente inapropriado, dentre os tantos outros que também fazem parte da mesma sala de aula.

O professor vê-se muitas vezes esgotado, pois desafia as capacidades do professor e culpabiliza-se as pessoas

Ambos são subestimados e culpabilizados... Tende a predominar as DIFICULDADES dos alunos, e não as POSSIBILIDADES.



Quem ajudar?
EQUIPE ESCOLAR
ü  Garantia de uma escola organizada e inclusiva
ü  Realiza encaminhamentos e solicitação de serviços
ü  Realiza busca e acesso a suporte, identificação dos recursos existentes na comunidade, estabelecimento de parcerias, convênios ou quaisquer outras formas de ação conjunta.

 Cabe à escola acionar a equipe multidisciplinar, que auxilie no diagnóstico e ações didáticas possíveis.
Crianças e professores se sentem mais capazes e motivados, pois encontram NOVAS POSSIBILIDADES e POTENCIALIDADES. Criança ou adolescente visto em sua totalidade.
                                                       
Vários profissionais devem atuar de forma integrada.
Diagnóstico -> verificação mais profunda

A equipe interdisciplinar (intra e extra escolar) possibilita novos pensamentos, comportamentos, ação memória, indicativos de áreas em potencial.

O professor PODE e DEVE exigir ajuda de uma equipe multidisciplinar, estar aberto às mudanças, ser autêntico e empático, enfatizar aos pais os avanços e não apenas as dificuldades.

Parceria e apoio entre: Equipe escolar e Equipe comunitária

7a. SEMANA - PROFISSÃO DOCENTE



PROFESSOR – PENSADOR
Gabriel Perisse

O EXERCÍCIO DA CURIOSIDADE, DA REFLEXÃO E DO DIÁLOGO COM O EXTRAMENTAL NOS LEVA AO MOMENTO DAS DECISÕES.

Quando ficamos inquietas, queremos respostas, vamos em busca, estarmos abertos ao conhecimento, assimiliar (se tornar semelhante àquilo que aprendemos).

Reflexão, busca do diálogo externo a mim, vivo, dialogante...

Meditar  (dito para mim mesmo)

Conto Clarice Linspector: “Era o melhor aluno da sala, mas ele tinha um caracol...”
Você pode fazer dos outros um caracol ou ter seu próprio caracol para torturar.

Não dá para ser perfeito em tudo o tempo todo!

Lê-se não apenas para decifrar mas para além da leitura, para conhecer mais o outro e a si mesmo.

A “Lição de Casa” deve lhe parecer ATRAENTE! Você tem motivado seus alunos de forma atraente, criativa, a despertar a curiosidade dos alunos? Dá-lhes o “choque do imprevisto”

Estamos o tempo todo sendo estimulados a NÃO pensar!



PROFESSOR – AUTOR
Gabriel Perisse
Univ Nove de Julho

1.       Lemos
2.       Interagimos com o texto da VIDA
3.       Logo estamos criando e co criando

Precisamos o tempo todo pensar em voz alta, a fala esta muito unida ao pensamento!

AUTOR – AUTORIDADE
Expressão com suas próprias forças!

“Manda quem pode, obedece quem tem juízo”, é correto?

Formamos realmente para a AUTONOMIA, a CRÍTICA, temos AUTORIDADE sob nós mesmos?

O grande prazer de se fazer arte  é a produção da liberdade!

AUTONOMIA DOCENTE NÃO SE CONQUISTA SEM UM ESTILO DE ENSINAR.

Os professores deveriam ser referências, líderes sociais, ensinar nossos comandantes/ superiores a comandar.

Causar uma ruptura, surpresa, para então reconstruir à nossa própria forma. Criar novos âmbitos, idéias...

Ser crítico para com artigos, procurar ser AUTOR e nossos projetos, fazer uma nova LEITURA de nós mesmos!

6a. SEMANA - EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: AVANÇOS E DESAFIOS

A COMPLEXIDADE DO DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Profa. Katia Amorim

Educação embasada em paradigmas, considerando o desenvolvimento igualitário e regular dentre os alunos. Quem não acompanha é DIFERENTE, rptura dos princípios básicos da educação, dificultando a relação com determinados alunos em sala, visando-se um déficit

Hoje, para alunos com deficiências sensoriais existem diversos recursos tecnológicos, como Braile, amplificações visuais, libras, dentre outras opções de acordo com as limitações.

Como agir com alunos que tem deficiência intelectual?
Não dá para prever... tem- se que deixar paradigmas e fazer tentativas.

Aprende-se? Ganha-se além da socialização?

O desenvolvimento humano é complexo, assim como o aprendizado escolar

PLASTICIDADE CEREBRAL

ü  Propriedade do Sistema Nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais e funcionais
ü  Capacidade adaptativa
ü  Como exemplos, podemos colocar que o surdo vê vozes, pois ele se “recupera” para tentar amenizar determinadas lesões

PAPEL FUNDANTE DO OUTRO E DO MEIO

Toda criança tem variabilidade, potencialidades diferentes, mesmo que a criança não tenha nenhuma deficiência.

Temos que descobrir potenciais, minimizar dificuldades, e contribuir para um desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Não se prevê o limite de NENHUM indivíduo, temos que investir, para então saber planejar e obter o maior sucesso possível no processo de socialização, e no processo ensino-aprendizagem

MODELOS DE ENSINO: DAS CONCEPÇÕES DOCENTES ÀS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Cláudia Yazlle
CINDEDI

Desafios da inclusão diante de uma pedagogia de constante movimento:

ü  Mudanças na legislação
ü  Relações culturais e sociais
ü  Demandas de mercado
ü  Novas funções sociais e concepções de escola

Necessidade de novas demandas, exigências e transformações na função, papel, atuação docente diante desta nova realidade. Hoje não se tem mais um modelo pré estabelecido.

Não se utiliza mais uma prática inflexível, outros valores estão em pauta, o professor tem o desafio de pensar mais no aprendizado do aluno, do que em seu próprio planejamento.

Outro grande desafio ao professor é a integração curricular, coordenação, diversidade, ampliação (e esvaziamento) de atribuições da escola.

É necessario hoje uma escola mais complexa, ampliando diferentes conhecimentos, entre outros atributos.

Ao mesmo tempo que parece que temos que dar conta de tudo, percebe-se também um esvaziamento, pois o professor acaba tendo a sensação de que perdeu o foco, porém é necessário articular a atuação junto com outros profissionais para conseguir dar conta de todas as atribuições docentes.

A inclusão exige a complexidade deste processo, não se restringe a uma só criança e um só professor, mas a parceria de todos os envolvidos neste processo.

DESAFIOS:

Família do PNE:
Ø  Aceitação
Ø  Estabelecimento de vínculos
Ø  Autonomia e independência
Ø  Busca da aprendizagem

           Outras famílias:
Ø  Receio da imitação e agressividade
Ø  “Perder” aprendizagem
Ø  Valorização da inclusão como princípio ético

Professores
Ø  Estar preparado e preparar-se
Ø  Como garantir a aprendizagem?
Ø  Como lidar com as diferenças
Ø  Disciplinas e regras

Crianças com NEE
Ø  Ouvir e escutar
Ø  Reconhecer capacidades/ habilidades
Ø  Identificar necessidades
Ø  Paradoxo da Pluralidade

Demais crianças
Ø  Curiosidade e interesse pela diferença
Ø  “Regras do grupo” negociação e reflexões
Ø  Respeito  às diferenças

Escola
Ø  Importante participação coordenação e direção
Ø  Espaços de reflexão, planejamento e avaliação permanentes
Ø  Sustentar dúvidas e perguntas
Ø  Estabelecer parcerias com outros profissionais
Ø  Espaço de compartilhamento de experiências

Ø  Profissionais de Saúde
Ø  Ênfase na dificuldade e deficiência
Ø  Visão clínica e individual
Ø  Pouco conhecimento do ambiente e dos desafios escolares
Ø  Importante parceria neste processo de inclusão

6a. SEMANA - PROFISSÃO DOCENTE

A COMPLEXIDADE DA CONSTITUIÇÃO DOCENTE
Profa. Silvia Colello
USP

·         Desafio da complexa situação do professor
·         Equilibrar o INSTRUIR E O EDUCAR
·         Importância do professor como mediador da cultura e da diversidade
·         A consciência docente pedagógica dentro das variáveis advindas da profissão, diretrizes claras
·         Aprendizagem e não aprendizagem
·         Processo cognitivo do aluno
·         Relação professor aluno como encontro transformador
·         Necessidade para o professor superar barreiras para além dos muros da escola

Uma profissão que muitas vezes adoece, se desgasta, deve fazer com que o professor abra mão da própria vida.
Até a Déc. De 70 a CULPA do fracasso escolar era do aluno, mas caia indiretamente sob o profesor

Nos anos 80 diversos estudos mudaram um pouco a realidade que vão desmistificando crenças, e cria-se a emergência de estudos psicogenéticos. Além da própria escola agora como produtora do fracasso escolar, sendo o PROFESSOR o culpado, reorganize o espaço, assumindo assim a mágica da transformação escolar.

FATORES  EXTRÍNSECOS (Saberes formalmente aprendidos)
Profissionalização
Conhecimentos pedagógicos/ conteúdos
Condições objetivas

FATORES INTRÍNCICOS (Saberes vividos)
Profissionalidade (como o docente se ASSUMIU como professor? Profissional + Personalidade)
Concepções aluno/ aprendizagem professor
Condições subjetivas

SATISFAÇÃO  X   INSATISFAÇÃO

Perspectiva de trabalho transformador, CONHECER, VIVER, REFLETIR E LUTAR por um trabalho docente mais satisfatório.

O professor precisa
QUERER
VIVER EM GRUPO E LUTAR POR SEUS DIREITOS
AFIRMAR-SE COMO SUJEITO DE CONHECIMENTO
SUJEITO QUE DEFINE CAMINHOS E LIDA COM A TRANSFORMAÇÃO

A desvalorização do professor é muito evidente, dia 04/02/2011 Estado de SP artigo sobre a Desvalorização do Magistério

Em 2005foram formados 103 mil jovens em Pedagogia/ Normal Superior, enquanto que em   2009 caiu para  apenas 52 mil formados.
Os jovens NÃO QUEREM MAIS SER PROFESSORES!

Artigo da Professora Vera Lúcia dos Santos “Professores em fuga” – Jornal da tarde – 18/02/2011.

Ela diz que este desinteresse vem se decorpirifcando dia a dia, os professores fogem não por covardia, mas pela sua própria dignidade.

O professor precisa de apoio para conseguir concretizar sua prática pedagógica, porém a maioria dos professores está  angustiada, desmotivada, cansada e se sentindo só.

Limites e desafios DIA A DIA!!!!

PROFESSOR – LEITOR
Gabriel Perisse

TODA LEITURA É UM APRENDIZADO À DISTÂNCIA: UMA FORMA DE APROXIMAÇÃO COM DIVERSAS REALIDADES




Aprendemos através do convívio, LEITURA, é abrir-se para novos horizontes.

Embora tenha havido uma melhora na média de leitores (4,7 livros ano, mais mulheres do que homens), o Brasil tem uma biblioteca pública a cada 33 mil habitantes.

Os professores precisam ser grande leitores.

Na pesquisa de Maria Helena Martins, ela comprova que os professores não possuem o hábito de ler, no entanto faz com que seus alunos leiam, quando sem ele considera o ato importante.

Para desconsiderar um indivíduo alfabetizada, basta que ele leia um bilhete...
"POQUE EXISTEM OS ANALFABETOS PARA AS ENTRELINHAS" (Guimarães Rosa), isto é, captar o sentido não evidente das realidades atraves das entrelinhas.

A EXPERIÊNCIA DA LEITURA POE QUESTIONAR, AMPLIAR, REVOLUCIONAR, APERFEIÇOAR NOSSA VISÃO DE MUNDO. E NOS FAZER CRIAR UM SISTEMA PESSOA DE CONVICÇÕES.

5a. SEMANA - EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: AVANÇOS E DESAFIOS

O TODO PELA PARTE: A QUESTÃO DO ENIGMA, REFLEXÕES SOBRE O ESTIGMA
Prof Ticiana


   A história Pedro e Nina,
  •    Cada um tem características pessoais, podendo estas serem ressaltadas ou não.
  •    O “estigma é a situação do indivíduo que está inabilitado para aceitação social plena.” diz Goffman
  •    A questão do estigma depende também do outro, pois ele precisa aceitar a diferença.
  •    O estigma faz com que não se veja no outro, qualidades e outros atributos importantes.
  •    O foco deve ser na relação e não no atributo.
   Goffman trás a diferença entre o estigmatizado desacreditado, que é o que apresenta uma característica distinta evidente. O desacreditável, que é aquele que o estigma não é imediatamente perceptível.
   O professor precisa aprender a ver sempre além da deficiência. Não atribuir a todas atitudes da criança o peso da deficiência, e nem mesmo generalizar a criança o peso da deficiência, tratando de forma inadequada.
   As experiências das crianças especiais com pessoas que possuem deficiência aumentam os desafios para se lidar com os diferentes, com situações "constrangedoras".    Estas atitudes são justificadas historicamente, mas que não deve permanecer a segregação.
   O modelo da saúde é aquele que foca a deficiência. O problema existente especialmente com pessoa com deficiência.
   A maneira como se refere às crianças com deficiência, comoas enxerga, também influencia as práticas didáticas.
   O principal na questão do estigma é trazê-la para a questão relacional, quebrar as certezas e acreditar que a criança é capaz.


Va 20-
A COMPLEXIBILIDADE NO ESTUDO DOS PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Profa. Katia


   A forma como se concebe o desenvolvimento faz o professor acreditar que a criança não seja capaz de aprender.
   Inicialmente se observava somente o desenvolvimento da criança, em seguida, passa-se a entender o desenvolvimento a partir das relações que se tem com a mãe, posteriormente na relação que se estabelece com a família, não somente no sistema isolado. Atualmente se observa a criança nas relações não só familiares, mas sim no contexto social, tendo as questões biológicas e culturais, como ponto de análise.
   Não se observa mais o desenvolvimento da criança de forma linear, mas sim de maneira complexa.
   É importante focalizar como é que se dão os processos através dos quais o desenvolvimento ocorre. Pensar do desenvolvimento interligando o biológico, o psicológico, o social e o cultural.
   A criança precisa de um mediador, que trás elementos da cultura, que por meio das interações estabelecida com o outro que se tem o desenvolvimento.
   É importante entender como essa criança é cuidada, para se entender o desenvolvimento, como é a casa, quem cuida, quem são os vizinhos, como é a escola, como é tratada, para assim se entender a criança.
   Os elementos culturais vão marcando a maneira como a criança é inserida na escola.
   As práticas culturais aparecem de forma concreta no cotidiano e nas práticas de cuidados e educação.
   O professor com um aluno com deficiência também carrega consigo a concepção de educação e de cultura.
   Quando uma criança entra na escola não se pode predizer se a criança vai ou não aprender, pois é  preciso acreditar nas crianças e  a  partir da relações estabelecidas e que se tenha um bom desenvolvimento, e perspectivas mais positivas, principalmente em relação a criança com deficiência.
   A partir da relação professor aluno é que se pode abrir ou fechar os caminhos que serão trilhados pelas crianças.

5a. SEMANA - PROFISSÃO DOCENTE

O PROFESSOR E A CIDADE EDUCADORA
Prof Rosa Iavelberg
USP       


 

   A cidade educadora – o nosso olhar se acomoda à visualização cotidiana.
   O professor pode utilizar a  paisagem contemporânea e a antiga como uma forma de expandir o universo cultural dos estudantes.
   Explorar espaços que estão próximos dos alunos contribuem para o conhecimento histórico e cultural, podendo ter  nos projetos pedagógicos um resgate dos conteúdos, com um paralelo real.
   É necessário que o professor trabalhe com foco  nos alunos, e ao entrar em contato com o espaço dele  perceba e aproveite o que foi ensinado, desta forma  o professor favorece ao aluno uma possibilidade de observação da arquitetura, do desenho , da história e da cultural.
   Aproveitar a localidade como fonte de estudo, valoriza o ensino da arte presente na rotina, nas ruas, no cotidiano, e de certa forma garante a arte de forma mais abrangente.


A ESCOLA E AS INSTITUIÇÕES CULTURAIS
Prof Rosa Iavelberg
USP        

   É importante conhecer, visitar espaços, museus e tudo o que está relacionado a cultura, assim a arte se torna interessante à aprendizagem, assim o processo se torna mais vivo e instigante no processo da arte.
   As visitas também podem ser virtuais, tendo museus internacionais para ser visitados, e aprendidos não somente sobre a obra, mas também o autor, podendo se ter projetos interdisciplinares, por meio da arte.
   Estudar a arte e a arqueologia é uma possibilidade de se explorar por meio de imagens,  valorizando a profissão e o patrimônio que se tem no âmbito nacional.
   O estudo da arte rupestre pode ser adaptado da educação infantil até o ensino médio.
   Atualmente se tem vários tipos de manifestações artísticas que se reproduz a cultura jovem, os mobilizando e valorizando diversos conhecimentos valorizar esse jovem, podendo ser explorado em diversas áreas do conhecimento por meio de projetos.

                                                                            

4a. SEMANA - PROFISSÃO DOCENTE

A CONSTRUAÇÃO DO FRACASSO ESCOLAR –Mecanismos do não aprender e desafios do professor
Profa. Silvia Colello
Univ. São Paulo

Fonte: http://www.guiamedicodeuberlandia.com.br/index.php?type=ler&content=76&news=true
O fracasso escolar é algo muito presente e mto evidente no Brasil.
Situação da não aprendizagem.
É possível verificar através de dados como o Saresp, Inaf, Prova Brasil, Saeb, Enem, Vestibular
Pisa -  Coloca Brasil na posição 53 de 65 países estudados
IDEB – Dificuldade do ensino Fundamental e Médio chegarem ao nível  5.2 (meta do governo)   numa escala de 0 a 10
SAEB  mostra que a maioria de crianças do Fundamental e jovens do Ensino Médio estão aquém do que deveriam estar em termos do que deveriam estar.
MAS AFINAL, PORQUE OS ALUNOS NÃO APRENDEM?
SÃAO DASA JUSTIFICATIVAS SUPERFICIAIS:
1.Ou se justifica pela família desestruturada, o aluno é carente, passou fome...
2.A sociedade está vivendo uma crise de valores ,corrompida... enquanto o aluno é completamente ingênuo.
3.Ou os professores são mal preparados, não tem boas condições, etc
Seja qual for a explicação que se dê para o fracasso escolar, cria-se um “Caça às Bruxas”, buscando-se culpados para a realidade do fracasso escolar atual, mas tais explicações não nos permite compreender o fracasso escolar em sua complexidade.
CONSIDERAR AS DIMENSÕES QUE ENGLOBAM O APRENDER:
Considerar  esferas e interfaces do aprendizado, compreendendo todo processo em sua complexidade.
REFLETIR....
ALUNOS/MUNDO: Que motivos tem para aprender?
MUNDO/ESCOLA: O que a escola ensina, e o que ela deveria ensinar?
ESCOLA/ALUNO: Como a escola ensina? E se ensina, porque o aluno não aprende?
A sociedade do ter,lucro, capitalismo X Vlores da sociedade
Pq aprender se o que é valorizado é o ter, o lucro, o dinheiro
Um dos maiores desafios do professor hoje é conseguir resgatar o VALOR DA EDUCAÇÃO.
A estória ilustra bem os valores atuais da nossa sociedade, onde se valoriza mais o dinheiro do que o próprio conhecimento.
 A ESCOLA NO MUNDO DE HOJE: O QUE ENSINAMOS?
O que deveríamos ensinar?
Embora a sociedade tenha se desenvolvido, a tecnologia, entre outros avanços, a escola continua a mesma de sempre, o professor não dialoga com a atualidade, os professores se aprisionaram na educação de antigamente
Muros muito fechados, um mundo que não valoriza a escola, e a escola que se opõe à vida.
2 pontos de tensão
  1. Escola diferente da vida, que se opõe a vida
  2. Aprendizagem tão fechada em si mesma que não pressupõe o uso e aplicação do contexto  da sociedade
Isto como tendência ocidental, fora das tendências e em sintonia com o mundo.

Muito do que ensinamos é sem sentido, esta fora da realidade do seu mundo. O professor precisa buscar o paralelo entre a história antiga e a atualidade 
O ALUNO QUE NÃO APRENDE: PRÁTICAS MECÂNICAS
O ensino começa a ser enfadonho e sem sentido,  se tornando cada dia mais enraizado o desgosto pela escola, pelo aprendizado, pela escola como um todo
APRENDIZADO DESCONEXO A REALIDADE DO ALUNO
Há uma grande tensão entre professor aluno. O professor se frustra pelo aluno não aprende e da zero, o aluno está somente de corpo presente, pois há uma completa falta de dialogia diálogo entre professor aluno.
Além da falta de dialogia há também a desconsideração à diversidade cultural. Diferentes religiões, raças, e a escola, em direção inversa, prega anulação e empobrecimento da troca e da diversidade.

O não aprender funciona dentro de uma certa lógica
DIMENSÃO CULTURAL: Para que aprender? Consequencias do aprender e ler e escrever.
Desafio do professor em se ajustar e compreender o perfil dos seus alunos.
DIMENSÃO SOCIAL: Relações estabelecidas na escola, MARCADAS PELA DISCRIMINAÇÃO, AUTORITARISMO, relações de poder...
DESAFIO DO PROFESSOR: lidar de forma mais dialógica, mais compreensiva, buscar relações que estabeleçam o bem estar na escola e , consequentemente, o aprendizado.

DIMENSÃO PEDAGÓGICA: Ajustar a metodologia ao processo  cognitivo do aluno, práticas menos mecânicas e mais criativas
DESAFIOS:
DIMENSÃO POLÍTICA: Valorização do saber, das escolas e dos professores
DESAFIOS: Reconhecimento SOCIAL da importância da escola como um todo.

O RISCO DE APRENDER, MAS... NÃO GOSTAR, NÃO USAR, NÃO SER CRÍTICO,
Mesmo no caso de alunos que tem sucesso, será que não tem uma dimensão de fracasso? Lidam com o saber de forma realmente crrítica?



PROCESSOS DE APRENDIZAGEM
Profa. Silvia Colello
Univ. São Paulo
FALANDO SOBRE A APRENDIZAGEM!


mitos:

  1. APRENDIZAGEM É CONSEQUENCIA DO ENSINO?
  2. APRENDIZAGEM SE FAZ EM ETAPAS QUE PODEM SER CONTROLADAS PELO ENSINO LINEAR , CUMULATIVO, FRAGMENTADO E INFLEXÍVEL 
  3. APRENDER É DIFERENTE DE USAR O CONHECIMENTO

Desafios, dificuldades, percalsos, contexto sócio cultural, motivação, cotidiano, diversas esferas, atuação escolar, relações interpessoais, equilíbrio, interação, mediação, acesso ao conhecimento, tornar possível, linguagem, regularização, evolução, favorecimento à reflexão, criticidade...

Transito entre várias esferas;
  • cognição (saber fazer),
  • afetivo (querer fazer) e 
  • funcional (poder fazer)

Piaget/ Emília Ferreiro: O homem, no seu desejo a se adaptar, ele espontaneamente busca conhecimento e aprendizado!
Porém pode ser otimizada pela ação docente!
AÇÃO - REFLEXÃO
APRENDER - TORNAR-SE USUÁRIO DO SABER - SER CRÍTICO E OBETIVO