1a. SEMANA - EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: AVANÇOS E DESAFIOS

ÉTICA E VALORES NA AÇÃO EDUCATIVA

Profa. Kátia de Souza Amorim

Univ. SP

Observações prof Ulisses Araújo

Revoluções da Educação.

1 - Grupos diferenciados, individualizado

2 - Escola restrita a certas camadas, professor com vários alunos

3 - Universalização do acesso a educação : Escola para todos

Diversidade – inclusão de sexo, deficiência, etnia...

Paradigmas escolares:

Ler/escrever

Escrever/contar

Cultura letrada (alfabética)

Como trabalhar tais paradigmas tão enraizadas com PNE?

Como ser professor nestas condições?

Perante a lei educacional preza-se o aumento do respeito e da solidariedade.

ISTO ACONTECE INTEGRALMENTE, MESMO COM TODA DIVERSIDADE? COMO FICA A EMPATIA/ RELAÇÃO COM O OUTRO PARA QUE SE DESENVOLVA NO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM. COMO TRABALHAR COM O OUTRO QUANDO O CONSIDERAMOS DIFERENTE?

COMO LIDAR COM OS EXCLUÍDOS PELA SOCIEDADE, DENTRO DAS NOSSAS ESCOLAS? E OS DEMAIS QUE O VÊEM COMO DIFERENTE?

Alunos – ética e cidadania

(se colocar no lugar do outro)

Luta contra os próprios preconceitos? Como trabalhar a favor da ética se não conseguimos ser éticos e profissionais em nossa profissão e na relação com alunos “diferentes”.

O CONFRONTO É INERENTE, COMO LIDAR COM ELE?

O QUE SIGNIFICA:

Educação

Escola

Aluno regular

Diferença

Doença

Deficiência

Inclusão

ENSINAMOS MAIS PELAS NOSSAS AÇÕES E EXEMPLOS.

AS AÇÕES SÃO AS QUE DÃO O SER AO PREGADOR (José Sérgio Carvalho)

Inclusão Perversa (mesmo dentro de sala o aluno ainda se sente excluído)

O QUE PODE SER FEITO?

• Colocar-se no lugar do outro - Altruísmo
• Humildade – Assumir os limites do próprio fazer
• Sujeito ativo – Conhecer a si e ao processo da criança e da história
• Com quem posso discutir e fazer alguma coisa? Com quem fazer parcerias?

ÉTICA E SAÚDE NA ESCOLA: Definindo alunos com necessidades especiais

Profa. Lúcia Tinós

Univ. SP

Qual o olhar docente para com o termo e o aluno com necessidades especiais?

“Necessidades Educativas Especiais”

Neste período há um movimento muito forte de integração nos países da Europa (1978), onde a intenção era isentar do aluno sua responsabilidade e colocar como corresponsável o professor  pela evolução deste aluno.

Terminologia: Necessidade Educativa Especial

“Um aluno tem necessidades educativas especiais (NEE) quado comparado com alunos da sua idade, apresenta dificuldades significativamente maiores para aprender ou tem algum problema de ordem física, sensorial, intelectual, emocional ou social, ou uma combinação destas problemáticas, (...)."

(Relatório Warnock, 1978)

Mesmo que a responsabilidade não seja diretamente do aluno, o mesmo não conseguia avançar, especialmente sob o comparativo dos demais da mesma idade.

Conf. Mundial Educação Especial Salamanca,1994

“... reafirmamos o compromisso para com a EDUCAÇÃO PARA TODOS, a necessidade  e urgência do providenciamento de educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais (...)”

A partir de Salamanca o Brasil começa a assumir e adotar tal terminologia.

Porém quais seriam os alunos que se encaixam em tal terminologia?

Salamanca define que os portadores de necessidades especiais são aqueles que:

Ø  São de rua e que trabalham

Ø  De origem remota ou de população nômade

Ø  Pertencentes a minorias lingüísticas, étnicas ou culturais

Ø  De grupos desavantajados ou marginalizados

Ø  Deficientes ou super dotados

Abrangente e complexa definição e terminologia. Há ambigüidade ou ações discriminatórias? Ambiguidades? Diversidades? Especificidades?

É importante saber a terminologia mas considerar também seu CONTEXTO.

Decreto 3.298  (Brasil, 1999)

No Brasil, fazem parte da Educação Especial pessoas com:

ü  Deficiência física

ü  Deficiência auditiva

ü  Deficiência visual

ü  Deficiência mental

ü  Deficiência múltipla

Muito próxima à área médica, saúde, limitações, perda auditiva, baixa ou nenhuma visão, social, ou uma ou mais deficiências presentes.

Transtornos globais do desenvolvimento (autismo, esquizofrenia, etc)

Superdotação

QUAIS SÃO AS NECESSIDADES EDUCATIVAS DESTES, ALGUMAS VEZES TÃO LIGADOS À ÁREA MÉDICA?

Levar em conta riscos e singularidades diante de um aluno com NEE. Não olhar o aluno somente pela terminologia, mas o que ele é capaz.

Quando mais cooperação e troca houver, mais fácil será lidar com tais fatos.