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terça-feira, 10 de maio de 2011

5a. SEMANA - EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: AVANÇOS E DESAFIOS

O TODO PELA PARTE: A QUESTÃO DO ENIGMA, REFLEXÕES SOBRE O ESTIGMA
Prof Ticiana


   A história Pedro e Nina,
  •    Cada um tem características pessoais, podendo estas serem ressaltadas ou não.
  •    O “estigma é a situação do indivíduo que está inabilitado para aceitação social plena.” diz Goffman
  •    A questão do estigma depende também do outro, pois ele precisa aceitar a diferença.
  •    O estigma faz com que não se veja no outro, qualidades e outros atributos importantes.
  •    O foco deve ser na relação e não no atributo.
   Goffman trás a diferença entre o estigmatizado desacreditado, que é o que apresenta uma característica distinta evidente. O desacreditável, que é aquele que o estigma não é imediatamente perceptível.
   O professor precisa aprender a ver sempre além da deficiência. Não atribuir a todas atitudes da criança o peso da deficiência, e nem mesmo generalizar a criança o peso da deficiência, tratando de forma inadequada.
   As experiências das crianças especiais com pessoas que possuem deficiência aumentam os desafios para se lidar com os diferentes, com situações "constrangedoras".    Estas atitudes são justificadas historicamente, mas que não deve permanecer a segregação.
   O modelo da saúde é aquele que foca a deficiência. O problema existente especialmente com pessoa com deficiência.
   A maneira como se refere às crianças com deficiência, comoas enxerga, também influencia as práticas didáticas.
   O principal na questão do estigma é trazê-la para a questão relacional, quebrar as certezas e acreditar que a criança é capaz.


Va 20-
A COMPLEXIBILIDADE NO ESTUDO DOS PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Profa. Katia


   A forma como se concebe o desenvolvimento faz o professor acreditar que a criança não seja capaz de aprender.
   Inicialmente se observava somente o desenvolvimento da criança, em seguida, passa-se a entender o desenvolvimento a partir das relações que se tem com a mãe, posteriormente na relação que se estabelece com a família, não somente no sistema isolado. Atualmente se observa a criança nas relações não só familiares, mas sim no contexto social, tendo as questões biológicas e culturais, como ponto de análise.
   Não se observa mais o desenvolvimento da criança de forma linear, mas sim de maneira complexa.
   É importante focalizar como é que se dão os processos através dos quais o desenvolvimento ocorre. Pensar do desenvolvimento interligando o biológico, o psicológico, o social e o cultural.
   A criança precisa de um mediador, que trás elementos da cultura, que por meio das interações estabelecida com o outro que se tem o desenvolvimento.
   É importante entender como essa criança é cuidada, para se entender o desenvolvimento, como é a casa, quem cuida, quem são os vizinhos, como é a escola, como é tratada, para assim se entender a criança.
   Os elementos culturais vão marcando a maneira como a criança é inserida na escola.
   As práticas culturais aparecem de forma concreta no cotidiano e nas práticas de cuidados e educação.
   O professor com um aluno com deficiência também carrega consigo a concepção de educação e de cultura.
   Quando uma criança entra na escola não se pode predizer se a criança vai ou não aprender, pois é  preciso acreditar nas crianças e  a  partir da relações estabelecidas e que se tenha um bom desenvolvimento, e perspectivas mais positivas, principalmente em relação a criança com deficiência.
   A partir da relação professor aluno é que se pode abrir ou fechar os caminhos que serão trilhados pelas crianças.

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