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terça-feira, 10 de maio de 2011

2a. SEMANA - EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: AVANÇOS E DESAFIOS



CRIANÇAS E JOVENS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NA ESCOLA –
DIALÉTICA DA INCLUSÃO/ EXCLUSÃO

Prof. Kátia Amorim
Univ. SP

Deficiencia
Transtorno
Aluno com alguma necessidade especial em sala

São considerdas 4 perspectivas
Familiares
Professor
Direção/ coordenação da escola
O próprio aluno com NE

Carla – mãe de aluno de 6 anos com Síndrome de Donw
Relata que, mesmo após 16 anos de obrigatoriedade, segundo LDB, as escolas ainda se recusam a receber alunos com necessidades especiais.
Algumas escolas recebem, mas não estão preparadas à recebê-los. São incluídas em uma sala regular, mas não são necessariamente incluídos, e acabam desistindo dos estudos.
Em outros casos a criança continua os estudos, é incluído socialmente, mas sai da escola sem ter atingido os objetivos educacionais, como alfabetização, por exemplo.
Carla afirma ainda que acha haver falta de ações mais direcionadas às habilidades dos PNE, a mudança de olhar às necessidades das crianças, o docente pensando junto com a família novas alternativas para o ensino destes alunos.

Professora relata que por 8 anos um aluno esteve no ensino fundamental, iniciando e desistindo constantemente. Por mais que ela tenha boa vontade para contribuir, deve considerar também as POSSIBILIDADES.  Inclusive os alunos ditos “normais” aprendem em tempos diferentes, estratégias diferenciadas, a necessidade de parceria com a família. Ela conclui que a escola não tem cumprido seu papel social, e acaba se distanciando cada vez mais ddos “diferentes”

Cláudia- Coordenadora Escolar
Os professores pensam não ter preparo para lidar e ensinar tal aluno, pensar restrngir a educação ao social, e não ao educacional também.
Os familiares tem dúvidas se os profissionais estão preparados para receber seus filhos como alunos.
Os profissionais de saúde sentem dificuldades por estarem lidando com estes alunos pois estão acostumados a lidar com estes em outros contextos
O aluno com NE muitas vezes acha sua própria estratégia, o que muitas vezes é complicado para adultos, a criança acaba por resolver. Estar atento a isto!

Caso 1 – Deficiência mental

A DEFICIÊNCIA É APENAS UMA PARTE DA VIDA DO ALUNO, MAS NA MAIORIA DAS VEZES É TIDO COMO UM TODO!
À criança que é vista integralmente como deficiente, não lhe é dado voz, ela tem outro ritmo, esta excluída dentro da própria escola, e isto é constante nas falas de alunos , pais e professores.
Uma classe é dada como heterogênea, mas na realidade não ocorre com respeito às necessidades especiais, para que aja continuidade escolar.
Passa do visível ao invisível, se perdendo dentro da própria classe. É visto como limitado e com baixo rendimento escolar.
Pensando o processo ensini-aprendizagem não deve-se focar somente o PROBLEMA, mas o foco deve ser a relação aluno professor, inclusive para os demais em sala de aula.

Existe diferença na relação entre professor e aluno com relaçãao ao aluno especial?

Muitas vezes o professor se sente despreparado, ocasionando um distanciamento desta criança. Pode fazer atividades alternativas, colocando a criança FORA do contexto de sala.

Contraste e conflito no momento da realidade brasileira.
Ainda temos uma cultura de exclusão, dentro e fora da escola!

Reflexão sobre como este processo está se dando? A escola como um contexto complexo age de que forma, sem responsabilizar apenas o professor pelo fracasso escolar dos alunos com NEE e demais?

Prof Nilson Machado


CONTRADIÇÕES DE VALORES NA ESCOLA: ENTRELAÇADOS DA HISTÓRIA COM A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Prof. Kátia Amorim
Univ. SP

Falar em inclusão é um tema delicado e difícil...
Este processo não é recente nem imposto atualmente, mas uma reinvindicação que a muito tempo vem objetivando uma posição educacional .

Descobrimento do Brasil
  • Educação individualizada
  • Educação específicas (54 Instituto Benjamin Constant RJ)- meninos, meninas, deficientes
  • Criação de institutos especializados para pessoas com NE - ONGs, ainda sem o apoio do governo
  • Em 61 existem leis que vão discutir e garantir direitos dos PNE
  • Somente em 73 o Governo cria o CINESP.

Em  nível internacional
Na França há 2 marcos, Instituto Nacional de surdos/ mudos (em Paris 1770), e Instituto Nacional de jovens cegos (Paris 1784) visando centralizar, receber e re-socializar as pessoas com NE .


1819/1824 começam a ser elaboradas as escritas em Braile – Discussão sobre o estudo à margem do Oralismo ou bilingüismo?

Relação da educação especial, e educação regular
1ª. Constituição 1824
Previa a gratuidade, sendo revertido para não público anos depois (1889 com a Proclamação da República), e a não obrigatoriedade ao ensino
As poucas escolas que atendiam eram focados  em nobres e muitos deles iam se formar no exterior.
Nesta época no RJ apenas 5% da população branca livre era alfabetizada/ escolarizada.

Depois de várias discussões começa-se a ter a educação primaria gratuita  porém sem professores.
Em 1847    1ª. Escola para professores no Brasil.

As escolas começam a se formar, mas os alunos são avaliados por processos de níveis, separando assim as classes com base em tais níveis.

Com o crescimento da Psicologia passa-se a ter uma forma mais refinada e quantitativa  frente à avaliar (avaliação de QI, por exemplo).

Criação de educação diferenciada, para alunos tidos como “anormais”. Emenda ativa, apenas para trazer algumas soluções...

Em 1920: 41/1000 frequentavam ensino primário;
Década de 1940 50% dos menores de 18 anos e 50 % da população era analfabeta.

Gradualmente ocorre o crescimento/investimento da educação, passando a ser discutida e 1984 a educação passa a ser obrigatória e gratuita.

Em meio a isto os PNE reivindicam um lugar junto a educação e locais específicos vão sendo criados, dando alguma substancia especialmente a esta população.

A anos atrás existe as salas específicas aos PNE
Após 100 anos ....

Déc 50 – Cursos para professores mais direcionados as crianças com NE

Direitos Humanos e Direito das Crianças e adolescentes. Passa-se a pensar NE educação como obrigatória, criação do Cenesp.

A partir da déc de 70 o governo começa a se organizar para atingir propostas direcionadas à educação inclusive aos PNE.

Organizações nacionais e internacionais são envolvidas

Cenesp se entrelaça a Educação à Educação Especial.

Discussões crescentes relacionadasa a tais campos

Declaração de Salamanca:
Reunião ocorrida na Espanha visando dicutir uma estrutura de ação que levasse a uma equalização que garantisse oportunidade de  educação  aos PNE, mas também uma educação PARA TODOS.
Aprendizagem adaptada às necessidades da criança.
A partir desta não se propões uma reforma técnica, mas busca compromisso e disposição pela mudança de paradigma dos direitors humanos perante a educação.

No Brasil observa-se várias resoluções, diretrizes políticas direcionadas a PNE.

A importância  dos elementos da história concretizados em nosso presente:

  • Clareza do Presente
  • ConscienTização
  • Posicionamento perante a diversidade visando a qualidade

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