TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS, CURRICULO E CULTURA
Prof Marcos Neira
Objetivo: Obter inter relação entre os três elementos:
Transformações da sociedade
Currículo
Cultura
Pensar os fenômenos da globalização frente à necessidade de sala de aula, mais situado nos últimos 50 anos.
Ex. Self Service, músicas diferentes, informações globais em tempo real, contexto democrático, etc
Podemos dizer que a partir de estudos teóricos, toda experiência proporcionada pelas escolas ou a partir dela estuda-se o currículo, toda experiência proposta pela escola ou a partir dela, uma prática social que deixa marcas, forja a identidade...
v Teorias tradicionais
v Teorias críticas
v Teorias pós-críticas
Não somente relações de poder que interferem na seleção dos conteúdos, mas também, enquanto prática social, está impregnada por outros conceitos internos e externos. Tais como livros, DVD’s, materiais em geral utilizados pela escola/ educadores.
CULTURA
Ø Cultuar, cultivar (Grécia antiga)
Ø Estado de espírito (França, séc XVIII)
Ø Associada à razão e civilização (Iluminismo)
Ø Fator de identidade nacional (Alemanha)
Ø Modo de produção de classe (Inglaterra)
A cultura sai de um estágio de bárbaro até o civilizado (povo europeu, etc), e aparecem outros que vão trabalhar a CULTURA de forma diferente.
Ø Evolucionista (Tylor)
Ø Relativista (Boas)
Ø Funcionalista (Malinowiski)
Ø Sistêmica (Durkheim)
Ø Interpretativa (Geertz)
Hoje considera-se a cultura como um emaranhado, se posicionando no lugar do outro, Geertz foi um dos primeiros responsáveis a associar cada grupo cultura aos seus significados, estando presos a estes por eles produzidos.
O pensamento dos demais pensadores ainda está muito ligado à questões antropológicas, materialistas de cultura.
A partir dos anos 50 um conjunto de teóricos vem discutindo a Cultura enquanto campo de lutas para validação dos significados.
CULTURA, o olhar dos Estudos Culturais
Campo de lutas (Hall)
v Incorporação (legitimação do que se vê)
v Distorção (quando um grupo não tem poder sob aquilo, é mais conveniente a distorção)
v Resistência (à determinados padrões, idéias, noções que vão contra seus conceitos)
v Negociação (A incorporação de elementos negociados/significados de um grupo para outro)
CULTURA; UM CAMPO DE LUTAS PARA VALIDAÇÃO DOS SIGNIFICADOS
VALORIZAÇÃO DA CULTURA CORPORAL DA COMUNIDADE
NO CURRICULO ESCOLAR
Prof Marcos Neira
CULTURA CORPORAL: Toda produção simbólica que envolve as práticas corporais (jogar, conhecer damas, etc. Assim como brincadeiras, lutas danças...). É um patrimônio
ü Concepção dos estudos Culturais
ü Movimentos e gestos
ü Produção da gestualidade
ü Textos corporais
Veiculação do significado de mundo frente a cada sociedade, de acordo com as atividades com as quais se identificam. Comunicação com o mundo.
PRINCÍPIOS CURRICULARES
ü Enraizar as identidades
ü Justiça curricular
ü Evitar o daltonismo cultural
ü Ancoragem social dos conteúdos
Cada grupo atribui relações diferentes com as práticas culturais de acordo com os grupos.
Valorização das diferenças, e não ressaltar habilidades que nem sempre são inerentes a outros.
Proporcionar brincadeiras que também possam ser culturais, considerando outras esferas da sociedade.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ü Mapeamento da cultura corporal (identificação de experiências da comunidade)
ü Ressignificação das práticas corporais (Outros tipos de pião, outras formas de brincar...)
ü Aprofundamento dos conhecimentos (pesquisas àqueles que não conheciam tanto a experiência propostas, ou novas informações e elementos)
ü Ampliação (Considerar a brincadeira em outras culturas, e o objetivo do jogo, que pode ser diferente da já conhecida)
Ou seja, a organização do currículo de forma a favorecer a cultura. Favorecer a identidade entre a cultura e a experiência corporal.
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