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domingo, 10 de julho de 2011

5a. SEMANA - EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA E PARA A CIDADANIA

TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS, CURRICULO E CULTURA
Prof Marcos Neira

Objetivo: Obter inter relação entre os três elementos:

Transformações da sociedade
Currículo
Cultura

Pensar os fenômenos da globalização frente à necessidade de sala de aula, mais situado nos últimos 50 anos.
Ex. Self Service, músicas diferentes, informações globais em tempo real, contexto democrático, etc

Podemos dizer que a partir de estudos teóricos, toda experiência proporcionada pelas escolas ou a partir dela estuda-se o currículo, toda experiência proposta pela escola ou a partir dela, uma prática social que deixa marcas, forja a identidade...

v  Teorias tradicionais
v  Teorias críticas
v  Teorias pós-críticas

Não somente relações de poder que interferem na seleção dos conteúdos, mas também, enquanto prática social, está impregnada por outros conceitos internos e externos. Tais como livros, DVD’s, materiais em geral utilizados pela escola/ educadores.

CULTURA

Ø  Cultuar, cultivar (Grécia antiga)
Ø  Estado de espírito (França, séc XVIII)
Ø  Associada à razão e civilização (Iluminismo)
Ø  Fator de identidade nacional (Alemanha)
Ø  Modo de produção de classe (Inglaterra)

A cultura sai de um estágio de bárbaro até o civilizado (povo europeu, etc), e aparecem outros que vão trabalhar a CULTURA de forma diferente.

Ø  Evolucionista (Tylor)
Ø  Relativista (Boas)
Ø  Funcionalista (Malinowiski)
Ø  Sistêmica (Durkheim)
Ø  Interpretativa (Geertz)

Hoje considera-se a cultura como um emaranhado, se posicionando no lugar do outro, Geertz foi um dos primeiros responsáveis a associar cada grupo cultura aos seus significados, estando presos a estes por eles produzidos.

O pensamento dos demais pensadores ainda está muito ligado à questões antropológicas, materialistas de cultura.

A partir dos anos 50 um conjunto de teóricos vem discutindo a Cultura enquanto campo de lutas para validação dos significados.

CULTURA, o olhar dos Estudos Culturais

Campo de lutas (Hall)

v  Incorporação (legitimação do que se vê)

v  Distorção (quando um grupo não tem poder sob aquilo, é mais conveniente a distorção)

v  Resistência (à determinados padrões, idéias, noções que vão contra seus conceitos)

v  Negociação (A incorporação de elementos negociados/significados de um grupo para outro)

CULTURA; UM CAMPO DE LUTAS PARA VALIDAÇÃO DOS SIGNIFICADOS


VALORIZAÇÃO DA CULTURA CORPORAL DA COMUNIDADE
NO CURRICULO ESCOLAR
Prof Marcos Neira


CULTURA CORPORAL: Toda produção simbólica que envolve as práticas corporais (jogar, conhecer damas, etc. Assim como brincadeiras, lutas danças...). É um patrimônio

ü  Concepção dos estudos Culturais
ü  Movimentos e gestos
ü  Produção da gestualidade
ü  Textos corporais

Veiculação do significado de mundo frente a cada sociedade, de acordo com as atividades com as quais se identificam. Comunicação com o mundo.

PRINCÍPIOS CURRICULARES

ü  Enraizar as identidades
ü  Justiça curricular       
ü  Evitar o daltonismo cultural
ü  Ancoragem social dos conteúdos     

Cada grupo atribui relações diferentes com as práticas culturais de acordo com os grupos.

Valorização das diferenças, e não ressaltar habilidades que nem sempre são inerentes a outros.

Proporcionar brincadeiras que também possam ser culturais, considerando outras esferas da sociedade.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

ü  Mapeamento da cultura corporal (identificação de experiências da comunidade)
ü  Ressignificação das práticas corporais (Outros tipos de pião, outras formas de brincar...)
ü  Aprofundamento dos conhecimentos (pesquisas àqueles que não conheciam tanto a experiência propostas, ou novas informações e elementos)
ü  Ampliação (Considerar a brincadeira em outras culturas, e o objetivo do jogo, que pode ser diferente da já conhecida)

Ou seja, a organização do currículo de forma a favorecer a cultura. Favorecer a identidade entre a cultura e a experiência corporal.

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