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terça-feira, 5 de julho de 2011

1a. SEMANA - EPILEPSIA: PERSPECTIVA PSICOSSOCIAL E A INTERAÇÃO COM A SOCIEDADE


Epilepsia: leva a crises, que se não controladas podem levar as crianças a se machucarem e até levar a morte, porém existem outras facetas.
A crise de epilepsia pode levar a alguma limitação, mas será que ela é real ou é imposta por uma situação.
Outro fator importante é a questão do estigma, que é vivido pela família e pelo paciente.
A epilepsia tem tratamento, e com isso há diminuição das crises, e dos problemas causados pela doença, porém o tratamento não atinge o estigma.
No módulo será trabalhado:
·         Introdução ao tema;
·         Epilepsia: retomando alguns pontos
·         Epilepsia nas diferentes fases da vida: infância, adolescência e fase adulta;
·         Transtornos comportamentais e epilepsia
·         Transtornos cognitivos e epilepsia;
·         Epilepsia e a escola;
·         Epilepsia e trabalho;
·         Leis e epilepsia
·         Cidadania;
·         Como lidar com limitações: elas existem?
·         Estigma;
·         Papel das ONGs e associações de epilepsia;
·         Interação social: família e sociedade;
·         Campanha Global Epilepsia fora das sombras;
Vale a discussão sobre as expressões utilizadas para se referir as pessoas com epilepsia.


RECAPITULANDO...
EPILEPSIA é uma condição neurológica Crônica grave, que acomete de 1% a 2% da população e se caracteriza por:
Crises epiléticas repetidas, na ausência de febre ou intoxicação.
As crises de epilepsia são manifestações clínicas transitórias, de um mal funcionamento do cérebro, devido a uma hiperexcitação de um grupo de neurônios.
A população entende a crise como ataque e convulsões, que são as mais comuns, mas não é sempre assim.
Ela pode ocorrer de forma parcial, quando a crise ocorre em determinada região do cérebro, ou generalizada, quando começam no cérebro como um todo. As crises parciais podem ocorrer com perda ou não de consciência.

As causas da epilepsia são multifatoriais, mas alguns fatores são mais evidentes, tais como:

o   Genético (idiopático)- ex. crises de ausência na infância.
o   Causa identificável (Sintomático) – ex. traumatismo craniano, AVC, neurocisticercose.
o   Não se acha a causa (possivelmente sintomático).
O diagnóstico depende de uma observação precisa, pois o diagnóstico é clinico e baseado nos relatos do paciente, dos familiares e das pessoas que presenciam a crise. Os exames complementares como EEG, tomografia ou ressonância complementam o diagnóstico.

O tratamento funciona na maioria dos casos, em 70% dos casos conseguem controlar as crise, com os medicamentos oferecidos pelo sistema único de saúde (SUS). Nos casos em que não há um controle com remédios, temos alternativas como a cirurgia, dieta cetogênica e estimulação vagal que podem e devem ser consideradas.

O estigma muitas vezes é muito pior que a própria doença, por isso o apoio psicológico é muito importante, visando uma melhor qualidade de vida.

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